Porque são o reflexo de um conhecimento profundo e experiência acumulada, os nossos vinhos são elaborados com um cuidado muito particular. Desde a vinha até à garrafa, passando pela vinificação, todos os esforços se dirigem para conseguir vinhos de qualidade e excepção respeitando o entorno e o ambiente.
Sendo a Quinta da Lapa, o berço perfeito para vinhos de terroir, tudo remete à vinha e é nela que colocamos os nossos primeiros cuidados.
A Quinta da Lapa conta com 72 hectares de vinhas, divididas em talhões e por castas. Procurou-se a melhor orientação em cada talhão, o que permite, quando se aproxima a vindima, uma maturação óptima dos bagos. Resultante da brisa permanente que se faz sentir nas nossas colinas, temos durante todo o ano, uma vinha saudável, arejada e limpa.
A divisão por talhões e por castas permite uma vindima parcelar das uvas no seu melhor ponto de maturação. Após alguns minutos, as uvas chegam à adega, moderna e equipada com a mais recente tecnologia iniciando-se o processo de vinificação. A proximidade das vinhas é um factor importante na vinificação, refletindo-se na qualidade final dos vinhos.
Alguns vinhos estagiam por castas ou em “blends” em barricas de 225 litros, de carvalho americano ou francês, conforme o “tempero” que se lhe quer dar, que pode variar assim como o tempo de estágio, sempre com a premissa de nunca esconder os sabores e as complexidades naturais do vinho no seu estado puro.
Depois do engarrafamento, os nossos vinhos tintos estagiam em garrafa, pelo menos 4 meses e até 4 anos, antes de serem comercializados e consumidos.
• Arinto: Casta eminentemente fresca e floral, de elevada acidez, consegue uma expressão mineral notável, quando como no caso da Quinta da Lapa está plantada no solo com o perfil adequado.
• Alvarinho: A casta Alvarinho é uma das mais notáveis castas brancas portuguesas. É uma casta muito antiga e de baixa produção que é sobretudo plantada na zona de Monção e Melgaço (região dos Vinhos Verdes). A casta Alvarinho produz vinhos bastante aromáticos e que atingem graduações alcoólicas elevadas conservando uma acidez muito equilibrada.
• Fernão Pires: A casta Fernão Pires tem uma maturação muito precoce, por isso é uma das primeiras castas portuguesas a ser vindimada. Esta casta possui um bom teor alcoólico e uma acidez baixa ou média, por isso os vinhos produzidos ou misturados com esta casta têm intensos aromas florais e tropicais.
• Encruzado: A casta Encruzado tem uma boa produção e é bastante equilibrada em açúcar e acidez. Os vinhos compostos por esta casta são muito aromáticos e de sabor acentuado. Apresentam uma longevidade fora do comum, uma vez que podem conservar-se em garrafa durante muitos anos.
• Viosinho: De fraca produção, a Viosinho apresenta cachos e bagos pequenos de maturação precoce e bastante sensíveis à podridão. Esta casta desenvolve-se melhor em solos pouco secos. Produz vinhos bem estruturados, frescos e de aromas florais complexos. Normalmente são também alcoólicos e capazes de permanecer em garrafa durante alguns anos.
• Chardonnay: É uma casta nobre e um clássico da Borgonha. De aromas a frutos tropicais, mel e maçã, esta casta tende a adquirir a expressão própria do terroir onde vive.
• Sauvignon Blanc: Produz vinhos secos e frescos, de aromas minerais, vegetais e toques frutados tropicais.
• Viognier: Casta de fraca produção e acidez diminuta, resistente à podridão. Muito aromática, de notas a alperce, pêssego, flores e pêra williams. Óptima para usar em lotes.
• Touriga Nacional: É uma das grandes castas nacionais, dando vinhos estruturados, aromáticos e com potencial de guarda.
• Castelão: Referencial nacional no tocante a maturação fenólica, expressão do terroir e flexibilidade na vinificação. Dá-se particularmente bem em solos de areia, argilosos e argilo-calcários.
• Aragonês: Equivale à casta Tempranillo de Espanha e Aragonês no sul de Portugal. Rica em fruta, está entre as primeira a apresentar bons níveis de maturação.
• Alicante Bouschet: Esta casta já é considerada nacional, pelo tempo que tem de presença no território e pela disseminação que já alcançou, com bons resultados. Empresta frescura e profundidade aos lotes que integra.
• Trincadeira Preta: Exige alguma atenção na vindima, para ser colhida no período óptimo de maturação. Nos lotes, dá vigor e frescura aos vinhos.
• Touriga Franca: Adapta-se bem ao clima seco do Ribatejo, de rendimento elevado e caprichoso. Acidez e cor acentuadas, os vinhos são particularmente florais, ligeiramente alcoólicos e bom potencial de envelhecimento.
• Merlot: Casta de grande riqueza e elegância, confere complexidade e profundidade aos vinhos.
• Syrah: No terroir da Quinta da Lapa, esta casta é rica em notas de fruta escura madura e chocolate preto.
• Cabernet Sauvignon: Graças à configuração das vinhas onde está instalada, consegue atingir muito boa maturação fenólica em todas as campanhas, o que a faz conjugar bem com outras, ao mesmo tempo que amplia o potencial de guarda dos vinhos.
• Petit Verdot: De cor escura e acidez alta, é uma casta de baixo rendimento e ciclo longo, proveniente de Bordéus. O vinho tem grande personalidade aromática e potencial de envelhecimento, é intenso e frutado na boca, com notas de chocolate e menta.
• Pinot Noir: Grande uva da região da Borgonha, de pele fina e muito sensível, prima pela elegância, “finesse” e complexidade.